Curso de Crochetagem Mioaponeurótica

O curso de Crochetagem Mioaponeurótica do Instituto Terapia Manual é baseado num método não invasivo que libera precisamente os planos de deslizamento entre os tecidos.

A Crochetagem Mioaponeurótica foi originalmente criada pelo fisioterapeuta sueco Kurt Ekman na década 70. Baseado nas terapias de Cyriax, Ekman buscou um modo profundo e preciso de trabalhar as estruturas de maneira mais apurada. Ele criou os crochets, que nada mais são que ganchos com curvaturas variadas, terminando na ponta com uma espátula. Com estes ganchos é possível acessar o espaço entre os tecidos alvo para a liberação, que são inalcansáveis à mão.

Desta forma, o curso de Crochetagem Mioaponeurótica é um método de manipulação de fáscias e aponeuroses que é indicada em qualquer problema articular, muscular, ósseo ou alterações teciduais de origem traumática, inflamatória ou relacionadas a neuropatias periféricas de compressão, má posturas e patologias que produzam limitação funcional progressivamente. É também bastante utilizada para o tratamento de disfunções associadas a prática esportiva.

A crochetagem Mioaponeurótica é uma técnica indolor. Os ganchos de diferentes tamanhos promovem a fibrólise de tecidos aderidos. Os ganchos de pequenas dimensões conseguem chegar, como já mencionado anteriormente, em locais de difícil acesso. Assim, a crochetagem promove diminuição das dores e aumento da amplitude de movimento. Estes ganhos acontecem não somente por um movimento entre as fibras do tecido conjuntivo, mas também um aumento da extensibilidade tecidual. Desta forma, consegue-se o aumento do alinhamento ordenado do colágeno nos tecidos conjuntivo fazendo com que o padrão muscular volte ao normal. Desta forma, o movimento que era antes restrito volta a ser funcional num curto espaço de tempo.

Fisiologia da Crochetagem Mioaponeurótica

Uma vez que a crochetagem mioaponeurótica libera as estruturas que perderam a mobilidade, ela consegue soltar os diferentes planos anatômicos do aparelho locomotor. Assim sendo, ela também libera a mobilidade intertecidual perdida. A perda da mobilidade intertecidual e responsável por numerosas patologias (tendinopatias, lesões musculares, artropatias) como as mencionadas acima, e continuam a manter esquemas lesionais principalmente por meio da alteração funcional e cinética das cadeias miofasciais. A crochetagem mioaponeurótica é apoiada em achados científicos recentes.
A Crochetagem Mioaponeurótica também libera o sistema vasculonervoso, provocando assim uma ação neurovegetativa. Desta forma, a crochetagem libera tensões musculares de maneira reflexa. São as proteções musculares e as tensões auto-mantidas. Ela pode também liberar certas neuropatias de compressão periférica.
Ao liberar o tensionamento de músculos que têm ação proprioceptiva, é possível reforçar a proteção das articulações como prevenção a futuros traumatismos articulares, aumentando a qualidade da vigilância muscular.

A técnica da Crochetagem Mioaponeurótica

A excução correta da técnica de crochetagem depende de um rigoroso e preciso diagnóstico palpatório. A espátula não deve deslizar pela pele durante a liberação.

Efeitos da Crochetagem Mioaponeurótica

No curso de Crochetagem Mioaponeurótica estudamos que a ação da técnica é basicamente mecânica, restituindo a mobilidade e a qualidade dos planos de deslizamento. Esta mobilidade é obtida prioritariamente nas regiões intermusculares. Adicionalmente a este efeito, ela libera as aderências encontrados em grande parte das patologias das áreas de traumato-ortopedia, reumatologia e em sequelas da neurologia.